Por Andrey Romaniuk
Não é novidade para ninguém. Para ter acesso a muitas montanhas ou parques é necessário pagar um valor “simbólico”, seja pela manutenção do local, pelo estacionamento do carro, ou pela passagem na propriedade particular que dá acesso a tal montanha. No caso da famigerada Fazenda Pico Paraná, percebi em minha última visita a aplicação de valores abusivos, em que claramente a “concessionária” está aproveitando-se da situação para arrecadar dinheiro fácil.
Existem rodovias pedagiadas com valores altos, e nelas o usuário dispõe de uma estrada com qualidade, com serviços e infra-estrutura equivalente ao valor cobrado. Existem outros casos melhores ainda, como no Parque Estadual do Marumbi, onde não se paga um tostão e se dispõe de uma ótima infra-estrutura e lindas montanhas.
No entanto, pagar para ter acesso a uma montanha, por pessoa, mesmo somente de passagem e sem carro, um valor 100% a 200% mais alto para os padrões de acesso de outras montanhas, que se multiplica fácil e transforma-se em uma generosa quantia de dinheiro ao fim de um mês de visitações, não passa de pura ganância e malandragem em cima dos montanhistas e freqüentadores.
Após algumas horas de caminhada, já no cume, questões me vieram à mente… essa grana alta está sendo usada em benefício dos visitantes, ou mais especialmente, em prol das montanhas? Até hoje, onde estão os nomes dos incendiários que também pagaram, mas não apagaram a tragédia no Caratuva? Será na prancheta de cadastro?
Em breve, empresários espertos também irão investir nesse lucrativo ramo…
“Venham em bando! A vista lá em cima é linda! Quanto maior o grupo, melhor! $$$”
O negócio é ir pro PP pelo Ibitirati eheheheh…
Mas é “flórida” mesmo!
É triste nós montanhistas ficarmos nas mãos de pessoas que estão nessa só pelo dinheiro.
Liberdade pro PP já!!
De fato e independente de amizade, considero os valores cobrados um pouco fora da realidade, especialmente para nós, que não somos turistas eventuais. Mas sem focar apenas na crítica, ressalto o exemplo que vem lá do Canal, lugar tão farofístico quanto a Fazenda Pico Paraná: construir uma estrutura que não exija pedágio e que traga valor agregado. Ontem a nossa conta deu mais de R$20,00, entre cervejas e salgados. Saímos todos satisfeitos. Eu, porque tive o que comer e beber, em lugar limpo e agradável; e eles, porque lucraram fácil.
Mas enfim, vou focar montanhas sem dono agora. Abraços pra vocês aí.
Estivemos eu e Celma no Caratuva, domingo 24/05. Ficamos totalmente contrariados com o preço de R$10,00 exigidos p/ pessoa pela passagem pela Fazenda Pico Paraná! Como assim R$10,00 p/ pessoa? Que benefícios temos pagando isso? Tem pernoite? Tem lugar pra camping? Tem chuveiro quente? Poxa, se fosse R$10,00 pela guarda do carro na área de estacionamento, tudo bem, estaria justíssimo, comparado com um estacionamento no centro de Curitiba, que custam em média R$8,00. + R$10,00 p/ pessoa? O que eles querem? Expulsar os montanhistas?
O responsável, um tal Dilson nem se dignou a conversar com a gente que não aceitavamos tamanho absurdo!
Se tivesse uma oferta de serviços, de infra-estrutura, relativizado pela quantidade de horas ou dias de acampamento, etc, etc, mais pagar assim pela passagem? É um absurdo! Ou então estamos na felha Roma outra vez?